sábado, abril 10, 2010

William Shakespeare

Hoje, vou falar-vos de SENHOR, que dispensa apresentações....

Shakespeare é e será eternamente considerado o mais importante dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, porque são intemporais. As suas obras, são frequentemente, retratadas pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos

Principais obras

Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.

Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

Os seus textos, inimitáveis, falam sobretudo de afectos, relacionamentos, amor, amizade e vida, e ganham vida/forma/cor e sabor através da representação. Deixo-vos com um poema que fala do amor e amizade que deve ser lido e sentido com o coração….

"Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade, ele me disse essa verdade...O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura. O Amor nos dá asas, a Amizade o chão. No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão. O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza torna-se uma grande e querida companheira. Mas quando o Amor é sincero, ele vem com um grande amigo, e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho. Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração." de William Shakespeare

quinta-feira, abril 08, 2010

"Agressões a filhos e enteados estão a aumentar"

Hoje, li uma notícia no DN cujo título era "Agressões a filhos e enteados estão a aumentar" e devo confessar que fiquei "estupidificada" com as estatísticas apresentadas (valores de 2009).

Por exemplo, as denuncias por violência doméstica aumentaram cerca de 10% num ano, isto corresponde a mais 244 situações do que 2008. As zonas mais críticas são Lisboa (7522 casos), Porto (6562) e Setubal (2400), no entanto, a violência doméstica, infelizmente, abrange todo o território português, todos os sexos, todas as idades e todas as classes sociais é um flagelo que se está a alastrar…. Para mim, trata-se de "doença maligna" que tem de ser fortemente combatida por todos e severamente punida pelo estado e sociedade.

As crianças, neste campo, serão talvez o elo mais fraco, segundo um estudo feito pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima, ocorreram 13 homicídios de crianças entre 2000 e 2007, o que para mim, é impensável e imperdoável, numa sociedade onde os direitos das crianças, deveriam ser, supostamente protegidos e respeitados.

Como é possível, um Ser Humano matar, espancar, maltratar e abusar de outro Ser Humano? Onde está o respeito, a dignidade, compaixão e a solidariedade pelos outros ?

As nossas crianças, são o nosso futuro, por isso, temos de as educar, preparar e protege-las para o futuro. Deixo-vos com um poema sobre as crianças escrito por Isa Maloff.

Das crianças

São puras, inocentes, verdadeiras.
Chamam-lhes anjos, arautos e afins.Elas é que são Buda e Jesus.
Consta que não têm maldade ou preconceitoe deve ser por tudo isso que são o melhor do mundo. Muitos poetas falam delas.
Menos, falam para elas.
Muitos menos, falam com elas.
Afinal, são apenas seres em construçãomas já são o melhor que podem ser.
Não vale a pena gastar muita tinta com a perfeição,o poeta vive do caos, do erro, da paixão.
Diz-se que são seres humanos em potência.
Se eu soubesse o que é ser um sere humano… potência, acho que sei.
Eu já era o eu que hoje sou.
A diferença é que me perdoavam todas as crueldades,que me davam almoço e jantar e me aconchegavam na camae eu não tinha que fazer nada… só existir.
As crianças olham as coisascomo se não percebessem nada do que vêeme têm com elas uma intimidade digital.
Eis a essência e também o Graal.
Mas o melhor da infância foi que eu era imortal.”

quarta-feira, abril 07, 2010

Em busca da maldade...

Hoje publico um texto do Paulo Coelho, um dos meus autores preferidos. Neste texto, o autor fala dos 2 lados que existem no Ser Humano: O Bom e o Mau.

Ambos coexistem dentro de nós, e cabemos a dura tarefa de dosear a sua "actuação".

"Khrisna resolveu testar a sabedoria de seus súditos.Convocou Duryodhana, um rei conhecido por sua crueldade, e pediu que encontrasse um homem bom em seu reino.

Duryodhana viajou durante um ano, e voltou à presença de Khrisna, dizendo:“Busquei um homem bom, e não encontrei. São todos egoístas e malvados”.

Khrisna chamou o rei Dhammaraja, considerado um homem santo. Pediu que percorresse seu reino em busca de um homem malvado. Dhammaraja viajou durante dois anos, e voltou a Khrisna, dizendo:“Perdoe-me, mas não encontrei ninguém mau. Todos têm um lado bom, apesar dos defeitos”.

Então Khrisna comentou com os outros deuses: “Viram? O mundo é um espelho, e devolve a todos os reflexos do próprio rosto
” de Paulo Coelho

terça-feira, abril 06, 2010

O Principezinho....



Hoje vou falar-vos de um livro " O Principezinho" que li na minha infância e que gostei muito, sobretudo porque nos transmite/ensina, de uma forma mágica, o sentido e o objectivo da amizade verdadeira e o significado de ser criança e como os sonhos podem ser concretizados e atingidos. Tudo é possível na vida, se acreditarmos em nós próprios e se confiarmos no nosso "sexto-sentido".

Para quem não se lembra da história, aqui fica um pequeno resumo que encontrei na internet e que traduz o essencial da obra de Antoine de Saint Exupery.

“O narrador, um piloto de avião, cujo avião despenha-se no deserto do Sahara. O acidente estraga o avião e deixa o narrador com pouca água e comida. Enquanto ele estava preocupado com a sua actual situação, o Principezinho aproxima-se dele.

Este era um pequeno rapaz loiro que pede ao narrador para lhe desenhar uma ovelha. O narrador aceita, e os dois tornam-se amigos. O piloto aprende que o Principezinho vem de um pequeno planeta chamado Asteróide 324, mas as pessoas na Terra chamam-no de Asteróide B-612.
O Principezinho tem bastante cuidado com o seu planeta, evitando que ervas daninhas cresçam. Um dia, uma misteriosa rosa floresce no planeta e o Principezinho torna-se amigo dela. Porém um dia ele apercebeu-se que a rosa mentia-lhe, logo não podia confiar nela. Ele tornou-se solitário e decidiu partir. Apesar de se ter reconciliado com a rosa, o Principezinho decidiu explorar outros planetas e curar a sua solidão.

Enquanto viajava, o narrador diz-nos, que o Principezinho passa por asteróides vizinhos e encontra pela primeira vez o estranho mundo dos adultos. Nos seis planetas que o Principezinho visita, ele encontra um Rei, um Presunçoso, um Bêbado, um Homem de Negócios, um Acendedor de Candeeiros, um Geógrafo, todos eles vivem sozinhos e estão completamente consumidos pelas suas actividades. Tais estranhos comportamentos divertem e perturbam o pequeno príncipe. Ele não entende a necessidade de mandar nas pessoas, de ser admirado, e possuir tudo. Com a excepção do Acendedor de Candeeiros, cuja persistência o Principezinho admira, ele não pensa muito nos adultos que visita e nem aprende algo útil. No entanto, aprende com o Geógrafo que as flores não duram para sempre e por isso começar a sentir saudades da rosa que deixou no seu planeta.

Devido à sugestão do Geógrafo, o Principezinho visita a Terra, mas ele aterra no meio do deserto e não encontra humanos. Em vez disso, ele conhece uma serpente cobra que lhe fala em enigmas e insinua que se ela desejar devido ao seu veneno mortal pode enviá-lo para estrelas. O Principezinho ignora a oferta e continua a sua exploração, parando para falar com uma flor e subindo a montanha mais que ele encontra, onde ele confunde o eco da sua voz com uma conversa.

Ele encontra uma rosa, que o surpreende e o deprime – a sua rosa tinha-lhe dito que ela era a única da sua espécie. O Principezinho torna-se amigo de uma raposa, que lhe ensina que as coisas importantes são visíveis ao coração, e que o tempo que ele esteve longe da rosa faz com que a rosa seja especial para ele e que o amor torna a pessoa responsável pelos seres que ama.

O Principezinho toma consciência que apesar de haver muitas rosas, o seu amor pela rosa faz com que ela seja única e que ele seja por isso responsável por ela. Apesar desta revelação, ele sente-se muito sozinho porque está tão afastado da sua rosa.

O Príncipe termina a sua história descrevendo os encontros com dois homens: o Agulheiro e o Comerciante. No oitavo dia do narrado no deserto, e devido à sugestão do pequeno príncipe, ele procuram um poço. A água alimenta os seus coração tal como os seus corpos, e os dois partilham o momento de felicidades à medida que ambos concordam que muitas pessoas não vêem que o que é realmente importante na vida.

Todavia o Principezinho apenas consegue pensar no regresso à sua rosa, e ele começa a fazer planos com a serpente para voltar ao seu planeta. O narrador consegue consertar o seu avião no dia anterior ao aniversário de um ano da chegada do Principezinho à Terra.

O Principezinho e o narrador saem do lugar onde o primeiro tinha aterrado. A serpente morde o Príncipe, que cai devagar sem fazer barulho na areia. O narrador fica confortado quando não consegue encontrar o corpo do Principezinho no dia seguinte e está convencido que o Príncipe retornou ao seu asteróide.

O narrador é também confortado pelas estrelas, nas quais ele agora ouve o riso do seu amigo. Muitas vezes, contudo, ele fica triste e pensa se a ovelha que ele desenhou terá comido a rosa do Principezinho. O narrador conclui mostrando aos leitores o desenho da paisagem do deserto e pedindo-nos para pararmos por uns instantes sob debaixo das estrelas se por acaso estivermos um dia em África, no deserto e para avisarmos imediatamente o narrador se o Principezinho voltar.”