terça-feira, janeiro 26, 2010

Todos nós temos algo para dar

“Temos de nos habituar a estar neste mundo, a conviver com ele. Contudo, isto não significa que tenhas de “ser deste mundo”. Aprende a viajar no universo dos teus sentidos, a criar em ti próprio a liberdade.

Não esperes por amanhã, difunde amor e harmonia à tua volta a partir deste momento, e logo sentirás a tua alma inundar-se de alegria, ao encheres outras almas com tudo o que em ti de bom. Todos nós temos algo para dar”

Fonte: “Vitaminas Espirituais” de José Freitas Dinis

Vamos experimentar ??? Vamos encher os corações dos outros com a nossa alegria, nosso afecto, nosso carinho... porque quanto mais dermos... mais recebemos... e encheremos o nosso coração de coisas boas....

terça-feira, janeiro 19, 2010

A Lamentação é Completamente Inútil


“Não há dúvida de que é inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante o mundo. Resta saber se não é igualmente inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante nós próprios. Evidentemente. De facto, ninguém se lamentará perante si próprio, a fim de se incitar à piedade, o que nada significaria, dado que a piedade é, por definição, o voluptuso encontro de dois espíritos. Para quê, então? Não para obter favores, porque o único favor que um espírito pode fazer a si próprio é conceder-se indulgência, e toda a gente percebe quanto é prejudicial que a vontade seja indulgente para com a sua própria e lamentável fraqueza. Resta a hipótese de o fazermos para extrair verdades do nosso coração amolecido pela ternura. Mas a experiência ensina que as verdades surgem apenas em virtude de uma pacata e severa busca, que surpreende a consciência numa atitude inesperada e a vê, como de um filme que parasse de repente, estupefacta, mas não emocionada. Basta, portanto.”
Fonte: Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"

Após ter lido este pequeno texto, conclui que na vida, temos que saber dar a volta por cima, temos que aprender a sobreviver e a superar as dificuldades porque quanto mais, nos lamentamos, mais frágeis e vulnerareis ficamos e ai, todas as adversidades, mesmo as mais pequenas e insignificantes se tornam obstáculos difíceis de ultrapassar e a nossa vida ficará sempre na mesma… parada no tempo e no espaço….

Para combater a “lamechice” temos que nos tornar fortes e seguros da nossa personalidade e identidade e sobretudo sabermos muito bem para onde queremos ir e quais os nossos objectivos e para isso a nossa “auto-estima” tem de ser muito elevada…

Abaixo a “lamechice”!!!! Viva a “auto-estima”!!!!

domingo, janeiro 17, 2010

Fábula da Cobra e o Pirilampo



Hoje vou partilhar convosco uma fábula muito interessante e extremamente actual, penso que foi escrita pelo o escritor brasileiro, que eu gosto muito, Paulo Coelho.

"Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:- Posso fazer três perguntas?- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.- Pertenço à tua cadeia alimentar?- Não.- Fiz-te alguma coisa?- Não- Então porque é que me queres comer?- Porque não suporto ver-te brilhar !!! "

Infelizmente, estamos rodeados por pessoas que são autênticas cobras, cujo único objectivo da sua vida é a infelicidade dos outros. Isto é, alimentam-se do sofrimento que causam aos outros, porque a sua vida é tão insignificante e tão sozinha que a única coisa que elas têm é a maldade que cresce dentro delas. As únicas armas que temos contra estas “pessoas” são a nossa generosidade, bondade, amizade e todos os sentimentos positivos, que iluminam a nossa vida e ao mesmo tempo ofuscam as delas.

Por isso, muito atenção e cuidado com estas “pessoas”… porque elas existem e andam ai….. à espreita de uma oportunidade para atacarem...

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Palácio - Real Convento de Mafra





Hoje, vou falar-vos da história do Palácio - Real Convento de Mafra, monumento esse que eu já tive o privilégio de o visitar juntamente com o meu amigo Miguel. Aproveitamos, o facto de, aos domingos de manhã, as visitas aos museus e monumentos são gratuitas e lá fomos nós, quando chegamos ao Palácio, fizemos a inscrição, e passados uns minutos começou a visita guiada ao Palácio…

Eu adorei, todos os minutos e segundos da visita. Parecia que estávamos a entrar noutro mundo, devido à sua grandiosidade. Vale mesmo a pena conhecer e sentir a sua magia.

O Palácio foi mandado construir, em 1711, por D. João V, é o mais importante monumento do barroco português. O conjunto arquitectónico desenvolve-se simetricamente, a partir de um eixo central. A direcção da obra, esteve a cargo de João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália. A 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica.

A Basílica, ponto principal de uma longa fachada ladeada por dois torreões, localizando-se na sua zona posterior o recinto conventual da Ordem de São Francisco da Província. Obra-prima da arquitectura setecentista, e para os famosos Carrilhões, conjunto único no mundo pelas suas dimensões e beleza do seu mecanismo.
Das suas 1200 divisões, uma das mais emblemáticas é a Biblioteca, uma das mais importantes do século XVIII, com um acervo de cerca de 35 mil volumes, que constitui um património ímpar no nosso país.

Serviu de inspiração para um dos primeiros sucessos do Nobel da Literatura, José Saramago (Memorial do Convento). Actualmente, parte das instalações está ocupada pela Escola Prática de Infantaria, sendo possível visitar, a pedido, esta unidade militar e apreciar os monumentais corredores com centenas de metros dedicados às batalhas de Portugal e onde cabe um camião.
Visitado frequentemente pela Família Real, que aqui vinha celebrar algumas festas religiosas ou caçar na Tapada, este Palácio foi um dos Paços preferidos de D. João VI, que aqui passou longas temporadas, vivendo inclusive em Mafra todo o ano de 1807, antes da partida da Corte para Brasil em consequência das Invasões Francesas.

Foi neste Palácio que o último rei de Portugal, D. Manuel II, partiu para o exílio, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.

Integram este conjunto monumental, o Palácio, o Museu, a Biblioteca conventual e a Tapada.

Localização:Palácio Nacional de Mafra
Terreiro D. João V2640-492 Mafra
Horário:10h00 às 17h00 (sendo a última entrada às 16h30)
Dia de encerramento: terça-feiraFeriados nos quais está encerrado: Dia de Ano Novo; 25 de Dezembro; Domingo de Páscoa; 1 de Maio; Dia da Espiga.
Preço por pessoa: 5,00€
Contactos: Tel.: 261 817 550 Fax: 261 811 947

terça-feira, janeiro 12, 2010

Capote alentejano é um sucesso além-fronteiras




Devido à vaga de frio e de chuva que está assolar o mundo, o nosso capote alentejano está a renascer e a passar as fronteiras de Portugal.

O Capote Alentejano é uma capa comprida feita à mão e por encomenda. Os materiais utilizados são a fazenda de lã ou o burel. A gola pode ser de Borrego, de raposa ou de fazenda. O forro interior é de xadrez. O Capote é um agasalho tradicional do Alentejo, que tem vindo a conquistar a Europa e não só.

Em Portugal há uma única fábrica de capotes. Situa-se em Santa Eulália, no concelho de Elvas, e é naquela freguesia alentejana que todos os verões se começam a confeccionar centenas de capotes para a época mais fria do ano. Este ano já confeccionou mais de 700 peças para Portugal, França, Inglaterra, Canadá e EUA.

Em Portugal, personalidades conhecidas como os antigos Presidentes da República, Mário Soares e Jorge Sampaio, e o escritor, Nobel da Literatura, José Saramago aderiram à moda e todos eles têm um capote da fábrica de José Alpedrinha.O capote alentejano vende-se no Alentejo desde o início do século passado.

Antigamente era vestido por agricultores e trabalhadores rurais. O capote cinzento-escuro destinava-se aos senhores das terras (os latifundiários), os castanhos eram típicos dos habitantes do Redondo e Reguengos de Monsaraz e o verde (uma cor recente), foi feito a pensar nas senhoras espanholas e nos caçadores.

Devo confessar, que sempre foi o meu sonho ter um capote alentejano, mas devido ao seu custo elevado (aproximadamente 480,00€), ainda não me foi possível concretizá-lo, mas tenho esperança, de que um dia irei ter um capote alentejano que me irá proteger do frio e da chuva.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Receita para um 2010 Feliz


Hoje pela manhã, quando abri o meu outlook, tinha um email de um colega meu, com o titulo de “Receita para um 2010 Feliz”, pensei eu, mais um “emailzinho” a desejar um bom ano, e blá…blá…blá…., mas confesso, que fiquei curiosa e abri o email, li e gostei muito da receita, por isso, aqui estou a partilhá-la convosco.

A “Receita” dever ser lida com o coração, para podemos absorver o seu conteúdo, porque apenas temos uma vida e não sete como a os gatos. Temos que aprender a olhar a vida com olhos de ver, porque tudo nela é um milagre.


A vida é uma atitude, que está à tua espera para ser moldada à tua medida e objectivos

Receita para um 2010 Feliz

“Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo. Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:

- Uma parte de fé
- Uma parte de paciência
- Uma parte de coragem
- Uma parte de trabalho

Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega. Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria, um pouco de acção, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.”

Bons cozinhados!!!!! mas não se esqueçam... escolham sempre ingredientes bem frescos!!!!

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Dia de Reis


Hoje, quando cheguei ao meu local de trabalho, deparei-me com um bolo-rei gigante que ia sendo, fatia a fatia, distribuído pelos colaboradores que iam chegam para começarem o seu dia de trabalho. Mas eu não comi, porque sinceramente não aprecio, por causa da fruta cristalizada... prefiro o bolo rainha com frutos secos e esse não havia... :(...

O Dia de Reis assinala a data em que os três Reis Magos (Gaspar, Belchior - ou Melchior - e Baltasar) foram visitar a dar oferendas ao Menino Jesus. Deram-lhe ouro, incenso e mirra. Em alguns países, especialmente nos países hispânicos (por exemplo em Espanha), é tradição dar as prendas (de Natal) às crianças neste dia.

Em Portugal, nesta altura cantam-se as Janeiras, come-se bolo-rei e as crianças representam, na escolinha, a história dos Reis Magos, ficam todas contentes, porque, pelo menos, uma vez na vida são reis e rainhas… e com direito a coroa….


Deixo-vos…. um pequeno poema do Dia de Reis que encontrei na internet e que achei muito bonito…. Os meus parabéns aos seu autor que não sei quem é…


“Vieram os três Reis Magos
Das suas terras distantes
Guiados por uma estrela,
Cujos raios cintilantes
Os levaram ao Deus Menino
Que, a sorrir de bondade,
Recebeu os seus presentes
E os acolheu com amizade.”