Hoje, vou falar-vos da história do Palácio - Real Convento de Mafra, monumento esse que eu já tive o privilégio de o visitar juntamente com o meu amigo Miguel. Aproveitamos, o facto de, aos domingos de manhã, as visitas aos museus e monumentos são gratuitas e lá fomos nós, quando chegamos ao Palácio, fizemos a inscrição, e passados uns minutos começou a visita guiada ao Palácio…
Eu adorei, todos os minutos e segundos da visita. Parecia que estávamos a entrar noutro mundo, devido à sua grandiosidade. Vale mesmo a pena conhecer e sentir a sua magia.
O Palácio foi mandado construir, em 1711, por D. João V, é o mais importante monumento do barroco português. O conjunto arquitectónico desenvolve-se simetricamente, a partir de um eixo central. A direcção da obra, esteve a cargo de João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália. A 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica.
A Basílica, ponto principal de uma longa fachada ladeada por dois torreões, localizando-se na sua zona posterior o recinto conventual da Ordem de São Francisco da Província. Obra-prima da arquitectura setecentista, e para os famosos Carrilhões, conjunto único no mundo pelas suas dimensões e beleza do seu mecanismo.
Das suas 1200 divisões, uma das mais emblemáticas é a Biblioteca, uma das mais importantes do século XVIII, com um acervo de cerca de 35 mil volumes, que constitui um património ímpar no nosso país.
Serviu de inspiração para um dos primeiros sucessos do Nobel da Literatura, José Saramago (Memorial do Convento). Actualmente, parte das instalações está ocupada pela Escola Prática de Infantaria, sendo possível visitar, a pedido, esta unidade militar e apreciar os monumentais corredores com centenas de metros dedicados às batalhas de Portugal e onde cabe um camião.
Visitado frequentemente pela Família Real, que aqui vinha celebrar algumas festas religiosas ou caçar na Tapada, este Palácio foi um dos Paços preferidos de D. João VI, que aqui passou longas temporadas, vivendo inclusive em Mafra todo o ano de 1807, antes da partida da Corte para Brasil em consequência das Invasões Francesas.
Foi neste Palácio que o último rei de Portugal, D. Manuel II, partiu para o exílio, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.
Integram este conjunto monumental, o Palácio, o Museu, a Biblioteca conventual e a Tapada.
Localização:Palácio Nacional de Mafra
Terreiro D. João V2640-492 Mafra
Horário:10h00 às 17h00 (sendo a última entrada às 16h30)
Horário:10h00 às 17h00 (sendo a última entrada às 16h30)
Dia de encerramento: terça-feiraFeriados nos quais está encerrado: Dia de Ano Novo; 25 de Dezembro; Domingo de Páscoa; 1 de Maio; Dia da Espiga.
Preço por pessoa: 5,00€
Contactos: Tel.: 261 817 550 Fax: 261 811 947
Contactos: Tel.: 261 817 550 Fax: 261 811 947
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