Este artigo do Sol é uma excelente noticia... pode ser que assim o flagelo da droga seja trocado pela boa música....quem ouve musica... acalma e estimula o cérebro... sem aditivos e conservantes....
Ouvir música tem no cérebro o mesmo efeito da cocaína
13 de Janeiro, 2011
"Já alguma vez se sentiu arrepiado ao ouvir uma boa música? Se a resposta é sim, fique a saber que o seu cérebro reage à música da mesma foram que reagiria se utilizasse drogas psicoativas, como a cocaína.
De acordo com resultados de experiências realizadas por Valorie Salimpoor da Universidade McGill, no Canadá, e que foram publicados na revista Nature Neuroscience, a experiência do prazer é mediada através da libertação de dopamina, um químico existente no cérebro responsável pela sensação de prazer.
A música 'toca', então, nos circuitos do cérebro que conduzem a motivação humana e a dopamina é libertada nestes circuitos, fazendo com que sintamos prazer e motivação.
De acordo com Salimpoor, quando o ouvinte segue uma sequência de notas que aprecia, a música oferece uma recompensa intelectual e emocional.
Avança que «um único tom isolado não é agradável», mas que «umas érie de tons individuais arranjados melodicamente pode tornar-se numa das experiências mais agradáveis já relatadas pelo ser humano. Isso é incrível porque sugere que, de alguma forma, o nosso córtex cerebral segue esses tons ao longo do tempo, o que indicia que eles são um componente de acumulação, antecipação e expectativa».
Para a experiência, os participantes escolheram fragmentos de música instrumental que lhes causara arrepios, mas dos quais não tinham quaisquer memórias específicas.
As letras estiveram proibidas porque os investigadores não queriam que os resultados fossem influenciados por todas as associações que os participantes poderiam fazer realtivamente às palavras que ouviam.
As músicas escolhidas variaram em estilo, do clássico ao rock, passando pelo punk e música eletrónica.
A peça favorita foi o Adagio para Cordas de Samuel Barber na sua versão electrónica. Enquanto os participantes a ouviram foram medidos uma série de factores, como a frequência cardíaca e o aumento da respiração e transpiração.
Verificou-se que os participantes tiveram um aumento de entre 6 e 9% nos seus níveis de dopamina quando comparado com a música de controle da experiência.
Em estudos anteriores com drogas psicoativas, como a cocaína, Salimpoor disse que o aumento relativo de dopamina no cérebro tinha sido superior a 22%, enquanto que quando comiam refeições de que gostavam o aumento foi de até 6%.
Assim, os cientistas concluíram que «se estados emocionais induzidos pela música podem levar a libertação de dopamina, como indicam os resultados, isso pode explicar o motivo pelo qual as experiências musicais são tão valorizadas».
A responsável do estudo avança que «estes resultados revelam o motivo pelo qual a música é utilizada para manipular estados de prazer, tanto em rituais, publicidades ou filmes»."
13 de Janeiro, 2011
"Já alguma vez se sentiu arrepiado ao ouvir uma boa música? Se a resposta é sim, fique a saber que o seu cérebro reage à música da mesma foram que reagiria se utilizasse drogas psicoativas, como a cocaína.
De acordo com resultados de experiências realizadas por Valorie Salimpoor da Universidade McGill, no Canadá, e que foram publicados na revista Nature Neuroscience, a experiência do prazer é mediada através da libertação de dopamina, um químico existente no cérebro responsável pela sensação de prazer.
A música 'toca', então, nos circuitos do cérebro que conduzem a motivação humana e a dopamina é libertada nestes circuitos, fazendo com que sintamos prazer e motivação.
De acordo com Salimpoor, quando o ouvinte segue uma sequência de notas que aprecia, a música oferece uma recompensa intelectual e emocional.
Avança que «um único tom isolado não é agradável», mas que «umas érie de tons individuais arranjados melodicamente pode tornar-se numa das experiências mais agradáveis já relatadas pelo ser humano. Isso é incrível porque sugere que, de alguma forma, o nosso córtex cerebral segue esses tons ao longo do tempo, o que indicia que eles são um componente de acumulação, antecipação e expectativa».
Para a experiência, os participantes escolheram fragmentos de música instrumental que lhes causara arrepios, mas dos quais não tinham quaisquer memórias específicas.
As letras estiveram proibidas porque os investigadores não queriam que os resultados fossem influenciados por todas as associações que os participantes poderiam fazer realtivamente às palavras que ouviam.
As músicas escolhidas variaram em estilo, do clássico ao rock, passando pelo punk e música eletrónica.
A peça favorita foi o Adagio para Cordas de Samuel Barber na sua versão electrónica. Enquanto os participantes a ouviram foram medidos uma série de factores, como a frequência cardíaca e o aumento da respiração e transpiração.
Verificou-se que os participantes tiveram um aumento de entre 6 e 9% nos seus níveis de dopamina quando comparado com a música de controle da experiência.
Em estudos anteriores com drogas psicoativas, como a cocaína, Salimpoor disse que o aumento relativo de dopamina no cérebro tinha sido superior a 22%, enquanto que quando comiam refeições de que gostavam o aumento foi de até 6%.
Assim, os cientistas concluíram que «se estados emocionais induzidos pela música podem levar a libertação de dopamina, como indicam os resultados, isso pode explicar o motivo pelo qual as experiências musicais são tão valorizadas».
A responsável do estudo avança que «estes resultados revelam o motivo pelo qual a música é utilizada para manipular estados de prazer, tanto em rituais, publicidades ou filmes»."
Fonte: SOL
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